segunda-feira, 30 de março de 2009

Novo acordo ortográfico


Como uma forma de unificar a ortografia, nos vários países, que usam a Lingua Portuguesa como Lingua Mãe, surgiu o NOVO ACORDO ORTOGRAFICO. Muitas dúvidas ainda permeiam o acordo.
O porquê de tais mudanças, o que mudou e o que continuará?, são as perguntas mais frequentes no meio educativo.

Palavras como assembléia perderam o acento agudo,o trema por sua vez deixou de existir, o hífen desapareceu de algumas palavras, o acento circunflexo teve seu fim em palavras onde há repetição de vogais e as letras mudas que só eram apenas mais uma letra sem função alguma nas palavras, tiveram também seu fim.
Mas mudou apenas a escrita, a pronuncia continua a mesma.

No Brasil, onde a educação pública ainda é tão precária e tão frágil,não seria necessário a principio fazer uma verdadeira reforma no setor educacional,para assim fazer uma reforma ortográfica.

Para os criadores o acordo não veio apenas para padronizar a escrita, mais para simplificar a ortografia em todo processo educacional.

Vale pensarmos se o consideramos verdadeiramente um acordo, ou apenas um desacordo, em relação a tudo aquilo que meus pais aprenderam e que nós aprendemos.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Etica na nova profissão


A estudante de Jornalismo Rafaella Spatara, de 30 anos, quer dedicar seus últimos meses na faculdade a pesquisar o impacto das novas mídias e tecnologias na divulgação e construção de textos em notícias de grande repercução como crimes passionais na vida de pessoas comuns. Rafaella , que no segundo semestre de 2009 fará o trabalho de Conclusão de Curso na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, acredita que a ética estudada e vista todos esses anos de curso, nem sempre ou com muita freqüência cai por terra banalizando e vulgarizando a profissão do Jornalista. E esse para ela é um debate mais que oportuno.


Desde que decidiu estudar jornalismo, Rafaella se preocupa em seguir as regras da profissão e aplicá-las em seus materiais acadêmicos. O caso escolhido como objeto de estudo para a análise que fará será o da estudante Daniele Jequeline Ramos, baleada no campus da faculdade Uni - Bh em abril de 2008. devido a proximidade com os envolvidos pode acompanhar de perto o trabalho da imprensa e se decepcionou decidindo assim fazer um estudo do caso analisando e comparando em diferentes jornais da época, as gafes e barrigas dos meios de comunicação comparandoas assim com as normas e ética na profissão de Jornalista.




Veja o vídeo:





Leia também: Estudante de jornalismo analisa a volta da terceira idade ao convívio social através da prática de exercícios físicos.

quinta-feira, 5 de março de 2009

BARRIGAS DA IMPRENSA BRASILEIRA



Errar é humano! Sábio ditado que para a imprensa brasileira não veio bem a calhar.No ultimo episódio, noticiado pela Rede Globo, por outras redes de Tv e por vários jornais imprensos brasileiros, no suposto atentado a brasileira Paula de Oliveira , a imprensa brasileira, falhou e falhou de uma maneira horrível.


Toda a imprensa nacional, noticiou o fato, basendo-se nas informações de apenas uma das partes envolvida e assim se viu sendo ridicularizada em todo o mundo.

Apelar para o sentimentalismo nacional, de que todo imigrante brasileiro é sempre maltratado em países europeus e ns EUA, fez com que a imprensa brasileira agisse de uma forma não ética.

Casos como esse são sempre vistos, como no caso da Escola-Base, onde a imprensa nacional, condenou aquele Casal, mesmo antes de serem ouvidos e julgados.

O que se tem certeza, é de que vários interesses, estão por trás desses constantes erros, que vem corromper e desestruturá toda uma ética jornalística.




BRASILEIRA MUDA VERSÃO NOVAMENTE
A brasileira Paula de Oliveira teria confessado farsa.


Roger Muller, advogado de defesa da brasileira Paula de Oliveira, que disse ter sido atacada por neonazistas na Súiça, afirmou que a confissão feita por sua cliente no ultimo dia 13 , á polícia, onde a mesma, admite ter infligido golpes em seu corpo, não poderá ser usada como prova no inquérito aberto contra ela.De acordo Muller, todos os depoimentos feitos por Paula foram protocolados, mas apenas o depoimento perante a Promotoria e com presença do advogado, tem valor de acordo com o código penal, o que ainda não aconteceu.Muller afirma que Paula mantém a primeira versão apresentada a polícia, onde ela afirma que foi atacada por neonazistas, que fizeram cortes em seu corpo e acabaram causando o aborto dos gêmeos dos quais estava grávida.

BRASILEIRA DIZ TER SIDO ATACADA POR SKINHEADS


Uma advogada brasileira de 26 anos foi espancada e teve boa parte do corpo retalhado por estilete na Suíça por três homens brancos e carecas que pareciam skinheads. Grávida de três meses de gêmeas, Paula Oliveira sofreu aborto na mesma noite, quando foi socorrida e internada em hospital universitário de Zurique. O ataque aconteceu quando ela estava na estação de trem de Dubendorf. A brasileira foi arrastada pelo grupo até uma área cercada por árvores e atacada pelos homens por cerca de 10 minutos.Quando foi abordada, a advogada, que é branca, falava ao celular em português com a mãe, que mora no Brasil, o que faz aumentar a suspeita de que o grupo que a atacou é composto por simpatizantes nazistas.

terça-feira, 3 de março de 2009

CRONICA

LUGAR RESERVADO


Certa manhã de inverno, acordava eu, meio cabisbaixa, como se carregasse o peso do mundo sobre minhas costas, mas na verdade tudo isso era uma grande e inexplicável preguiça.

Realizei todas as minhas tarefas matinais, e fui caminhando a passos lentos para o ponto do ônibus. Com tamanha preguiça surgia um único pensamento... “vou pegar um buzão cheio, não terá nenhum lugar pra sentar, uma hora e vinte minutos em pé, meu dia vai começar bem.” .E o pior que nem era uma segunda-feira.

Com o pensamento envolto em ter que ir em pé, surge então o ônibus, lotado como era de se esperar. Mas eis que surge uma luz no fim do túnel, havia um lugarzinho vazio, um único lugarzinho na frente, reservado por lei para idosos, obesos, grávidas, deficientes etc. Mas naquela manhã nem me importara com isso, me acomodei naquele lugarzinho mesmo, e ainda respirei aliviada, pois naquele dia ia me sentar.

A cada parada do ônibus, rezava para que não entrasse nenhum velhinho, ou nenhuma daquelas pessoas que tinham preferência em sentar naquele lugar. O tempo foi passando e eu me acomodava cada vez mais naquele lugar, sem nem me preocupar com nada. Por um instante fechei meus olhos e quando os abri, surge ao meu lado uma velhinha, mal conseguindo se apoiar, com tantos balanços do ônibus.

Fechei meus olhos novamente e comecei a pensar. “Levanto ou não levanto? Deixo essa velha sentar? Afinal, o que essa senhora tem que sair de casa tão cedo? Aposto que está indo passear, parece que faz isso só pra irritar. Não vou levantar não, afinal não sou a única que está sentada no lugar que dizem ser deles, e não duvido nada, assim que eu me levantar e ela sentar, não dou 10 minutos e ela já ta descendo do ônibus.”

Mas naquele momento começava dentro de mim um enorme conflito interno, como se dentro de mim existisse um anjo e um demônio, que viviam em constantes atritos. Meu lado bonzinho (o anjo), consciente, ético dizia: “levanta daí garota, imagine-se por um momento nessa idade, não foi essa educação que seus pais te deram. Ela tem direito de sentar aí, você está nova, pode ficar um tempo em pé, sem comprometer seu bem estar físico.”

Mas, por outro instante, surge ele, o meu lado demônio, que insistia impiedosamente em me dizer: “ Fica quieta aí, essa velha não tinha nada que sair de casa agora, podia estar em casa, sentada em uma cadeira de balanço ou até mesmo cuidando de suas plantinhas, mas está aqui, incomodando, não saia, afinal, você, vai trabalhar todo o dia e ainda terá que estudar a noite, não saia.”

O conflito durou por alguns minutos (pelo menos para mim) e quando decidi me levantar para dar o lugar a quem era de direito. Abri os meus olhos e percebi que já era o momento de descer, pois o ônibus já chegara ao local onde desço todas as manhãs.

Ao descer o conflito continuou, fiquei por alguns instantes a refletir: o que fiz?O que a maioria das pessoas fazem. Apropriamos de direitos que não são nossos. Ficamos a esperar que alguém tome uma atitude, quando a atitude de mudança deve partir de nós mesmos. Aí então percebi que aquele lugar, aquele único lugarzinho, que para mim, parecia ser a tábua de salvação, era um lugar reservado.

O que para mim perdurara apenas alguns minutos, para aquela velhinha com certeza foi uma eternidade.
Cronica, feita no 5º periodo.

BOAS VINDAS

OI GALERA, ESPERO QUE GOSTEM DO MEU BLOG E DAS REPORTAGENS QUE AQUI IREI PUBLICAR. TODAS FORAM FEITAS COM MUITO ENTUSIASMO E DEDICAÇÃO.